UM POETA

UM POETA
nas viagens de minha mente brotam sentimentos... ora saudáveis, ora insanos... mas sempre e sempre vão brotar... sentimentos que deixam tranparecer um Anderson que nem sempre quer se mostrar, mas que insiste em escrever... deixando-se ver, tocar e sentir... através das letras. Que me traduzem os sentimentos da alma...

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Vida e morte… será?

Vida e morte… será?




A uma vida que não quero viver,


A uma morte que não quero morrer,


A uma vida que nela só o cheiro da morte me alumia…


A uma vida que não quero morrer, nem na morte viver…






A uma vida que só a morte é certa, 


A uma vida incerta que de certa nada resta.


A uma sombra na luz, e esta que sombra me guia?


A uma vida nas sombras, morte e vida, que me espera?






A uma morte que não quero morrer,


A uma vida que não quero viver,


A uma vida que só a morte é certa…


Vidas que não quero viver, nem nesta vida morrer…






Nem nesta morte chegar,


Antes a Luz encontrar…


Luz que sei! Habita em mim.


Ou talvez não… será?…






Anderson L. de Souza 


Morte e vida… será? (outra face...)



A uma vida que sei que encontrei,


A uma morte que sei, não terei!


A uma morte que na vida não virá!… Será?


A uma vida que a morte não levará






A uma morte que se perde na vida,


A uma vida que a morte não encontra,


A uma morte que era certa, mas sempre incerta.


A uma vida que era incerta, mas se fez certa.






Aquela Luz brilhou no caminho,


A luz brilhou…


A vida veio em mim viver…


A morte não virá…






Anderson L. de Souza 

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Uma carta aberta aos pais (um lamento e um alerta pela morte do pequeno do David)

Uma carta aberta aos pais (um lamento e um alerta pela morte do pequeno do David)


     Esta semana um acontecimento trágico ocorrido dia 22 quinta feira, colocou fim à vida do pequeno David, fato este que me abalou profundamente, talvez porque eu tenha um filho da mesma idade, mas não só por isto, mas por eu ser humano e estar sempre aprendendo a comungar da dor de meu próximo. Quero primeiro prestar minhas condolências à família do pequeno David e dizer a seus pais que não sou capaz de alcançar a dor pelo qual eles estão passando. É algo inimaginável que só quem sente sabe a dor que causa tamanha perca. Inda mais sendo da forma que foi, com a arma do próprio pai. Amado, receba meu abraço, sou militar e por isto sei como é ter uma arma em casa, embora eu não mais possua uma.
                Bom não quero alongar-me nesta carta que é um lamento e um alerta a nós pais, não quero jamais que esta carta venha a ser interpretada como oportunista, mas um lamento e um alerta de um pai que poderia estar passando pela mesma dor.
                Quero fazer um alerta para que nós pais estejamos sempre vigilantes com o que nossos filhos têm visto na televisão, na net e principalmente nos vídeo games, pois é sabido como isto pode influenciar de forma negativa uma criança. Eu tendo um filho com esta idade, não consigo ver como uma criança em tão tenra idade pôde ou pode conceber tamanha agressão, não só contra a sua professora, mas principalmente contra sua própria vida.
Outro fato que me chama a atenção é o motivo especifico que o levou a tal atentado contra aquela professora propriamente dito, pois já é de conhecimento que são três professoras. Fico me perguntando, porque contra aquela e não contra a primeira ou a segunda que estiveram na sala antes? Bom, não quero acusar a professora sem sequer conhece-la (espero que esteja bem e em plena recuperação), mas como tenho dois filhos nem escola pública sei bem como funciona e como as professoras tratam seus alunos. Na escola onde meus filhos estudam tivemos que nos dirigir à direção da escola para que mudasse meu filho caçula de sala, isto porque o simples fato da professora fazer um pedido se transformava em ordem para ele, a ponto do pequeno (apenas sete anos) chorar caso não fosse possível atender ao pedido (ordem) da professora (cito como exemplo, pedidos de prendas e coisas assim para que os alunos levassem para escola). O medo de meu filho fez com que eu observasse com mais atenção como a professora tratava não só meu filho, mas também a outros alunos. E confesso fiquei estarrecido com o que vi. E é para isto que eu quero chamar a atenção, para que nós pais possamos perceber qualquer mudança de comportamento de nossos filhos, pois em alguns casos, o buylling  vem da educadora e não de colegas de classe, é lamentável mas é esta a dura realidade das escolas publicas.
Termino esta carta fazendo um pedido a nossos governantes para que olhem para nossas crianças que são o futuro de nosso país e invistam mais em educação e que escolham professores aptos para o ensino e que além de mestres sejam humanos.
Deixo uma pergunta:
Como será o futuro de nosso país se não houver uma mudança radical nas mentes de nossos governantes?
Aos pais do pequeno David digo que nada pode aplacar tal dor, sei que se sentem abandonados por Deus, mas na verdade só Ele pode ajudar a superar tamanha dor.
De um pai que muito se comoveu com este trágico acontecimento,

Anderson Luiz de Souza.



                

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Uma carta de repúdio aos pastores e a igreja



 

            Tenho recebido de muitos pastores e amigos evangélicos por e-mail e através de minhas redes sociais, pedidos para que assine eletronicamente um abaixo assinado (feito por vários pastores, cito entre eles o pastor Silas Malafaia), contra a tão discutida PL122. Quero deixar claro e em poucas palavras minha postura em relação à posição que a igreja (dita noiva de Cristo), tem tomado em relação a este assunto.
            Discordo totalmente e penso que a igreja tem agido de forma não só imprudente, mas tola, intolerante e separatista. Pergunto aos amados pastores e aos membros que insistentemente discutem comigo chegando à loucura de agredir a minha família (por meios de mensagens e e-mails que recebo), com palavras torpes e de baixo calão, se algum dia esteve preocupada ou envolvida na conversão destes hereges homossexuais? Seria esta a postura que Cristo tomaria? Pergunto aos amados pastores (que infelizmente terei que fazer algo que eu prometi a mim mesmo jamais tornar a fazer, mas que se faz necessário nesta amarga carta que escrevo), os muitos que se encontram acima de seu peso ideal, pois bem, pergunto aos pastores (glutões e beberrões), aos pastores que em sua maioria se preocupam em como arrancar mais ofertas e dízimos de sua membresia e pregam engodo e mentiras, distorcendo a Palavra em favor próprio, escondendo as verdadeiras nuanças da infindável Graça Divina, se Cristo agiria como os senhores têm agido e levado a maioria da igreja a agir? A igreja está preocupada em ganhar vidas ou em dizer e apontar o que é pecado? Só nos falta agora escolher a quem Deus deve perdoar e remir com o Sangue de seu precioso filho, Jesus, o mesmo que comia e bebia com pecadores (chegou a ser chamado de glutão e beberrão por conta disto), este mesmo Jesus, perdoou a uma prostituta, quando a lei era clara em apontar-lhe os erros e sentenciá-la ao apedrejamento. Agora percebo algo, JESUS FOI CHAMADO DE GLUTÃO e BEBERRÃO! Então meus amados pastores, os senhores também podem ser chamados assim, não é mesmo? Se meu mestre foi, porque eu também não posso ser? (perdoem-me a ironia, mas um sorriso sarcástico surgiu em meus lábios). Mas voltemos ao cerne, busco lembrar quando foi que Jesus usou de repúdio e negou-se a curar, amar e perdoar aos excluídos. Entre seus discípulos havia pescadores, cobradores de impostos, mas não havia fariseus (a única classe que realmente tirava Jesus do sério), e para mim a igreja de hoje tem agido da mesma forma que os fariseus agiam! Apontando os erros dos outros, julgando, faltando apenas dizer ao próprio Deus a quem ele deve ou não “deixar” entrar na nova Jerusalém ou céu, como queiram.
            Penso que a igreja deve estar envolvida na evangelização, em levar as boas novas, estar envolvida em causas humanitárias, ajudar aos necessitados. Mas não! A igreja não se preocupa com os mais necessitados de seu próprio meio, vai se preocupar com os de fora? (rsrs) jamais!
            Penso que se continuarmos com esta postura ridícula, poderemos fechar as portas após o horário do começo dos cultos e por uma placa com os dizeres: - IGREJA SANTA REUNIDA, UM GRUPO FECHADO QUE NÃO TEM MAIS LUGAR PARA PECADORES! Certa vez lembro-me de ter participado de um culto onde um missionário se travestiu de mendigo e um membro da igreja (não sabendo que era um missionário querendo trazer uma mensagem de como a igreja trata os excluídos), ofereceu-lhe dez reais para que ele fosse embora! É isto que somos? Foi para isto que Deus me elegeu e chamou desde antes da fundação do mundo? Para ser um acusador e só preocupar-me com meu umbigo? Minha benção? Hoje começamos com abaixo assinado contra gays, amanhã não se aceita usuário de drogas, depois de amanhã a quem excluiremos de nosso seleto e santo meio?

            Sinto-me forçado perguntar: - Onde foi que a igreja escondeu o Jesus que aceitava o perfume de prostitutas? Que comia e bebia com pecadores? Que perdoava os pecados? Onde a igreja escondeu o Jesus que viveu sua humanidade se misturando em meio a todos, sendo tocado e tocando, e não como João Batista que se isolou no deserto?
            A igreja de hoje prega Jesus, mas se isola como João Batista! Pensem nisto.

Anderson L. de Souza

PRISCILA ANJO




Priscila, menina, pastora, mulher… anjo!
Rebelde, és como Lilith, não se deixa domar…
Indelével desejo crescente em ti… o saber,
Saber agir, saber viver, saber pensar… pensar!
Conceitos e preconceitos se esfacelam ante ti.
Linda menina, menina mulher.
Aurora do saber, brilho do luar, Priscila…
Aurora do luar… brilho do saber… anjo…
Negarás tua fonte a outrem? Não!
Jesus! Ele é tua fonte, tua aurora, teu saber…
Onde todos veem a Lei, teus olhos alcançaram nele, graça.

Anderson de Souza
                             

domingo, 28 de agosto de 2011

ROZANA BAT ZION

                                      
Rozana, Bat Zion, anja ou arcanja? Qual teu nome?
Ou talvez melhor, pra que nomes? És mulher... E anja!
Zion...  Sião. Fortaleza! És mulher, és mãe, és filha... 
Arcanja, sensualidade é teu nome, porém és muito mais!
Nunca abandona uma luta, jamais desiste de seus sonhos.
Anja forte, mulher frágil. Emocionalmente frágil. Mulher-anja!

Bat... Filha. És isto! Filha de Sião, do Altíssimo Deus, Bat Zion!
Anja_Arcanja, Rozana Bat Zion. Pra que estes nomes? és menina, coração de mulher!
Traduzir-te é impossível! Menina-anja, arcanja-mulher.

Zion...  Sião. Fortaleza! És mulher, és mãe, és filha... 
Impossível descrever tamanha sensualidade, apenas nos resta render.
Olhar-te, admirar-te, ter você. Nada mais. Ter você...
Nada mais importa. Qual teu nome? Teu nome é mulher. A mulher!


Anderson Luiz de Souza

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Volte ao mar... (Anderson L. de Souza)

Volte ao mar...


Volte ao mar...

 
Sou um poeta sem a letra,
Sou uma mente sem a razão.
Coração que bate impulsos,
Impulsos frios, vazios e vãos.

Amargurado por não ouvir,
Não sentir e não ver...
Min’alma segue assim,
Sem saber como perdi você.

Devaneios e ilusões, nada mais!
Lembranças mórbidas...
Coração que bate insólito,
Amargurado por não ouvir...

Alma inquieta e incansável,
Coração que bate sôfrego,
Não desistas! Volte ao mar...
Mesmo sendo sombrio e lôbrego,

Volte ao mar... Apenas isto!
Lúgubre e tétrico mar...
Mas volte... Procure,
Lá você há de encontrar.

Sou um poeta sem a letra,
Sou uma mente sem a razão.
Coração que bate impulsos,
Impulsos frios, vazios e vãos.

Mas eu sei sim eu sei...
Vou voltar ao mar...


Anderson L. de Souza

quarta-feira, 27 de abril de 2011

DEVANEIOS...

Sinto falta de amigos, sinto falta de amizades verdadeiras, se é que um dia tive algo que eu possa tratar assim! O interesse é sempre no que você possui, não em quem você é! Por isto é que a dor de possuir algo que seja muito precioso, é igual ao prazer de possuir tal preciosidade! Só mesmo o tempo para fazer aprender a conviver com isto... só mesmo o tempo.


sexta-feira, 22 de abril de 2011

Reflexões e verdades (falando sobre a morte)



Estive pensando muito sobre a morte, ou morte. Estive pensando que a morte nada mais é que um aprimoramento. Exatamente isto, um aprimoramento! Ou para uma eternidade de sofrimento ou para uma eternidade de gozo.
            Mas a morte é o ponto de partida para o resto de nossa eternidade. Eu já fui um  pouco dela ou disto, enfim, eu já fui ela... Mas nela não consegui encontrar uma forma de partir, ou seja, eu quis este ponto de partida para o resto de tudo que viria, mas não encontrei ou não consegui.
A morte trás consigo um cheiro de flor... Senti este cheiro... O gosto... Mas ela não me quis! Eu a desejei, mas ela me rejeitou. Eu que já fiz parte dela e ela de mim... Enfim aqui estou; e agora tenho que encontrar a Vida, (talvez eu já a tenha encontrado, única forma plausível dela, a morte, não ter me quisto) e vou viver esta vida pensando em fazer os outros felizes. Principalmente minha esposa (anja) e meus filhos!
Quero celebrar minha nova vida! (mais uma vez e quantas forem necessárias) eu quero celebrar... Quero falar só sobre a Vida. Só isto! Viver a minha nova vida... Obrigado... Meu Deus...

Anderson Luiz de Souza

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

COLCHA DE RETALHOS (Anderson Luiz de Souza)


Retalhos... Assim os vejo, assim os sinto! Tudo como se fosse uma imensa colcha de retalhos. Fotos envelhecidas, coloridas ou não... Vidas! Preciosas vidas, retalhos de vidas... Alegria! Vidas que exalam a Vida! Exalam retratos olfativos de flores... que embriagante cheiro; vidas que cheiram vidas... flores que cheiram flores... flores que exalam o embriagante cheiro da vida... a Vida!
Retalhos... uma colcha de retalhos de fotos, de vidas e de flores... Mas as flores também exalam outro cheiro: - O DA MORTE! e minha colcha também exala o apodrecido cheiro da morte. Meus sonhos...
Deito-me em minha cama, faço dela minha cova de lençois e cubro-me com minha colcha de retalhos, que exala tanto o cheiro embriagante da vida, quanto o apodrecido odor da morte...
Assim eu durmo e espero outro dia nascer para que venha logo outra noite, e eu possa deitar-me em minha cova e cobrir-me com minha colcha de retalhos...

Anderson Luiz de Souza

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

NUNCA MAIS...

  Nunca mais...


Nunca mais digo que não vou errar outra vez...
Nunca mais digo: - eu não vou repetir!
Nunca mais digo que não vou magoá-la...
Nunca mais digo que não vou fazer rolar lagrimas de meus filhos,
Nunca mais, só isto... Nunca mais.
Nunca mais digo que uma amizade é eterna,
Nunca mais digo que a inimizade é pra sempre...
Nunca mais digo que não vou pedir perdão,
Nunca mais digo que não vou perdoar.
Nunca mais digo que descreio do bem,
Nunca mais digo que o mal não existe!
Nunca mais digo que descreio da existência de Deus,
Nunca mais digo que o diabo não é real.
Nunca mais digo: - eu prometo!
Nunca mais prometo o que não vou cumprir.
Nunca mais, só isto... Nunca mais...
Nunca mais digo que a teologia supera a ciência,
Nunca mais digo que a ciência explica o que hoje sou...
Nunca mais digo que sou e sim digo que estou!
Nunca mais digo: - vou vencer só pelas minhas forças!
Nunca mais, só isto... Nunca mais...
Nunca mais digo que nunca mais...
Uma atitude é muito mais do que dizer que nunca mais...

Anderson Luiz de Souza