UM POETA

UM POETA
nas viagens de minha mente brotam sentimentos... ora saudáveis, ora insanos... mas sempre e sempre vão brotar... sentimentos que deixam tranparecer um Anderson que nem sempre quer se mostrar, mas que insiste em escrever... deixando-se ver, tocar e sentir... através das letras. Que me traduzem os sentimentos da alma...

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

KÉLEN A TRANSFORMADA

KÉLEN A TRANSFORMADA
Kélen que de ti posso dizer?
Embaraço-me com as letras...
Linda irmã que tenho... A única!
Enquanto admiro-te ao ver o que eras e
No que te transformastes, invejo-te.
A mais bela flor de lótus...
Transformando lodo em flor, a mais bela...
Rosto no pó, prostada, rendida,
Aos pés do Senhor... O Onipotente!
Nada e tudo a abalaram, mas vencestes!
Superou como mulher sábia...
Fostes sábia, és sábia.
O Senhor continue a lhe abençoar
Rosa de saron, menina dos olhos de Deus,
Menina mulher, mulher menina...
A Força do Senhor é tua alegria, teu refúgio.
De ti que posso dizer?
A menina mulher transformada!
Anderson Luiz de Souza

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

AS VERDADES E AS MENTIRAS

AS VERDADES E AS MENTIRAS



            Em minha vida isto sempre foi um fato. Verdades que eu via, vivia e escondia, ocultava. Mentiras que eu via vivia e as mostrava. Ou talvez fossem o contrário, verdades que eu sempre quis mostrar mentiras que eu sempre quis esconder. E são fatos meus, minha vida, minha história. Mas sempre nesta minha louca e insana vida, sempre fora assim, sempre assim. Segredos submersos em minha mente que eu vi e vivi, mas nunca tive coragem de falar, expor... Talvez por ter também minha vida se tornado uma mentira, uma eterna quebra de promessas que eu jamais viria a cumprir, eternas promessas mentirosas que já nasciam quebradas, vencidas por minhas mentiras, verdades que eram apenas mentiras, nada mais.
            Mas neste meu louco mundo, insano mundo rodeado de mentiras e mentirosas verdades ocorreram dois fatos que me marcaram, como cravos, pregos, e eu, os escondia, não por minha vida ser uma mentira, ou uma mentirosa verdade, mas por eu não ter coragem de expor minhas certezas duvidosas ou melhor, minhas certezas. Talvez as únicas certezas que eu sempre tive. Assim como tinha certeza de que minha vida era uma mentira insana, circundada por uma meia verdade sempre querendo ora se mostrar, ora se esconder. Mas eu não tinha coragem de expor tais fatos por amar e por amor. Escondi as duas certezas mais absolutas que eu tive na vida por amar e por amor.
            E não só por isto, mas por ser covarde e não ter coragem de confrontar e enfrentar as duas verdades mentirosas que eu mais amava ou respeitava. Respeitar? Seria de fato respeito? Não seria talvez medo? Medo de falar, confrontar, tentar de alguma forma falar o que eu vira, e sentira. Medo de que a negativa desta verdade viesse a se tornar uma mentira tão absurda que eu mesmo sabendo que fosse verdade, viesse a crer de forma irrefutável nesta mentira, como que se fosse uma verdade que jamais ocorrera. Foi covardia, medo e amor.
            Verdades que eu vi e senti. Uma de corpo e alma. Outra de alma... Apenas com a alma, mas eram verdades absolutamente inegáveis, mas meu medo fez que mesmo quando confrontado a expor, abaixei a cabeça e me calei, e também, assim como estas verdades mentirosas que insistentemente me confrontavam a ser integro e verdadeiro, absolutamente verdadeiro, sem meias verdades ou meias mentiras. Falar, expor, eu... Silenciei! Calei-me quando deveria ter tido coragem de falar. Eu me calei!
            Mas neste meu novo engatinhar, caminhar, resolvi falar... Eu falei! Há meu Deus como foi bom. Eu falei, expressei pela primeira vez algo que pensei nunca ter coragem de fazer, mas o fiz. Impelido não só pelo desejo de mudança, mas porque já não suportava estes pregos, não suportava minhas mentiras e mentirosas verdades, que nem sequer eram meias verdades, mais inteiras mentiras mal vestida de verdades; mal trapilhas verdades. Mas também impelido por uma destas meias verdades a confrontar de uma forma objetiva e singular a outra meia verdade de forma firme e singular! Pois o fiz. E sendo assim, resolvi também falar de forma singular e objetiva com a outra meia verdade. Há meu Deus, como isto foi bom! Eu arranquei os pregos, e marcas que ficaram já nem as sinto.
            Engrado foi as reações das meais verdades. Uma desesperadamente tentou ressaltar seus acertos, mas não negou o erro. Outra, desesperadamente insistiu em continuar sendo oculta, mas seguindo o conselho de uma destas meias verdades, fui objetivo e singular de forma que não havia outra forma senão, revelar o velado já há muito revelado em minh’alma. Há meu Deus, como foi bom!
            Agora sem pregos, ou mesmo ainda os tendo, e com marcas que já não doem e as vezes doem, e eu nem as vejo, ou vejo, é caminhar... Olhar pra trás? Só para não cometer os erros outrora cometidos.... Agora é caminhar.
                       
                        Anderson Luiz de Souza
      

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

UMA CRÔNICA SOBRE UM DIÁLOGO REFLEXIVO

"FALANDO SOBRE ÁRVORES"

- Olá meu amigo, como vai?
- Vou bem. mas você anda meio sumido; o que tem aprontado? ou, o que você aprontou?
- Nada. nada de novo, ou nada demais, ou nada de menos.
- O novo ou renovo está em Cristo!
- Não meu amigo, fique tranquilo, estou bem. Só resolvi passar um dia diferente e igual a todos os outros; olhando para a mesma árvore, debaixo da mesma sombra, na mesma cadeira. Sempre pensando e pensando, nada mais.
- Pensar não é agir, já te disse isto.
- É... já começo a duvidar de Freud (que diz que o pensamento é o ensaio da ação) e crer em você. 
- O que andas pensando tanto?
- Nada demais. Só mesmo em como refazer minha vida, não sei o método certo, mas vou encontrar e sei que Deus me guiará.
- Sim eu creio nisto e estou orando por você e sua família.
- Amém. Olha vou lhe dizer uma coisa escute bem: "minha mente se abriu por completo. mas meu corpo ainda esta parado. Sempre olhando pra mesma árvore grande e frondosa. Sentado na mesma cadeira observando sempre e sempre a mesma árvore! Vendo o mesmo céu, que aqui é bem menos estrelado que aí. Faltam estrelas neste céu. céu límpido e sem estrelas. vento que sopra e suaviza o calor. Chuva que traz águas do céu e que me encantam. (sinto uma imensa atração pela chuva, ainda vou pensar a respeito disto) Mas aqui estou eu, mente aberta, corpo inerte. Mente que não para,corpo parado. Meu corpo ainda que tente, não consegue acompanhar minha mente. E eu fico aqui, mente aberta, corpo inerte, sempre sentado na mesma cadeira olhando pra mesma árvore, sempre pensando, mas como Freud diz:'o pensamento é o ensaio da ação', mas cadê a ação? eu digo e me questiono: Pensar é pensar, agir é tornar pensamentos em atitudes. Até quando olhando pra esta árvore?"
- Sim... eu te entendo, mas agora escute: " Vislumbre a árvore da vida 'DEUS', vislumbre a árvore do prazer 'SUA ESPOSA', vislumbre as duas árvores do jardim da família 'SEUS FILHOS'. Aí sim, encontrarás descanso para sua alma."

Anderson Luiz de Souza


domingo, 24 de outubro de 2010

A BUSCA INCANSÁVEL PELO PRIMEIRO PRAZER

A BUSCA INCANSÁVEL PELO PRIMEIRO PRAZER




  A luta contra a ilusão
É sempre a mesma busca, sempre o mesmo desejo...
Ela me chamando outra vez, convite ao prazer extremo!
Cantando sempre a mesma melodia: - Alô? Você está aí?
Alô estou te chamando... Sei que não podes resistir...
Venha... Toque sua boca em minha boca quente, alô você está aí?
Sei que me desejas não se prive de mim. Sempre espero você aqui.
Há... Tento resisti-la, mas ela me encanta, sei que não posso ir...
Mas, algo me impele, tanto prazer sinto quando estou contigo.
Você me conduz ao extremo e um único prazer. Já não consigo resistir!
Quero beijá-la, sentir o calor intenso de sua boca que me tira o ar...
Você me invade... Corpo, mente, coração, uma explosão de sensações...
Num único beijo, vislumbro todo o universo, da lua? Todas as estações!
Todas as cores... O sol e seu resplendor, o céu desce! Mil e uma sensações.
Quero te beijar-te de novo! Quero-te agora! Sentir de novo as explosões.
Quero de novo sentir-me confortavelmente entorpecido por você.
Beije-me outra vez... E a beijo... E beijo... Explosões e sensações...
Meu corpo todo a tremer, suor, arrepios, excitação ou vulgar tesão,
Orgasmos parecem ir e vir... Quanto mais a beijo mais quero você.
Mas já não são os mesmos prazeres, as mesmas sensações, por quê?
Já não sinto meu corpo... Já não sinto nada e o nada me invade.
O céu se foi, as cores sumiram, e a lua? Eclipse total! Foi-se toda a emoção.
Não tem mais sol não tem nada! Só um vazio, já nem sinto pulsar de meu coração.
Mas ainda estou ali... Você se foi e eu me arrasto atrás de você. Agora eu quem canto.
Um canto agonizante, um gemido, canto contos para ter você, pra mendigar você!
É sempre a mesma busca... Sempre o mesmo desejo... Mas eu agora quem canto.
Quero que me devolva meu primeiro momento, quero o meu primeiro prazer.
 (tentei relatar neste poema, exatamente o drama vivido por um dependente lutando contra o vício, e não conseguindo resistir.)
            Anderson Luiz de Souza

terça-feira, 19 de outubro de 2010

O MEU VERDADEIRO CANSAÇO, DE MIM!

Estou cansado, há como estou cansado...
Estou cansado de cometer os mesmos erros,
Sempre e sempre e... Como isto me cansa!
Estou cansado de estar sempre mudando e nunca mudar.
Estou cansado de mentiras verdadeiras, e verdades mentirosas.
Estou cansado de ser um sábio tolo. Ou seria um tolo sábio?
Estou cansado de pensar, pensar e apenas pensar.
Estou cansado de tentar agir e apenas tentar.
Estou cansado de tentar aprender e apenas tentar.
Estou cansado de tentar tomar atitudes e não tomar.
Estou cansado de minhas tolas e infantis atitudes,
Estou cansado de meus atos insanos...
Estou cansado de ter e não ter...
Estou cansado de ser e não ser...
Estou cansado de ter e dividir o que é só meu!
Estou cansado... há como estou cansado...
E neste cansaço tem horas que pareço que vou sucumbir!
Mas em meio a este cansaço não me canso de uma coisa,
Lutar, lutar, lutar... Não posso parar.
Que deste meu cansaço possa nascer um renovo,
Com um indelével sentimento: VENCER!
Que meu cansaço produza em mim um saber agir,
Que meu cansaço se transforme em atitudes.
Que meu cansaço sejam mais que palavras...
Que deste cansaço brote vida, minha vida.
E que minha vida produza outras vidas...
De fato, cansei-me de só me cansar!

Anderson Luiz de Souza

MEU CANSAÇO!


Estou cansado dos amigos, dos falsos amigos e honrados com a dignidade dos que não me amam! ao menos não fingem me amar! Seria o caso de orar pelos amigos ou inimigos? Seriam os inimigos mais sinceros ao demonstrar sua antipatia? Ou amigos que desprezam a amizade em nome da ocupação? 
Estou cansado de parceiros que agora me atormentam. Estou cansado de mentiras que não tenho como refutar. Estou cansado de amigos que acreditam em tudo e dizem apenas dizem, "não tem mais importância." Estou cansado cansado de inimigos que mentem e amigos que acreditam. Estou cansado de quem se julga amigo e diz nunca ter traído os amigos!
Estou cansado de tudo que se diz amigo ou inimigo. Apenas cansado. Cansado de tudo e de todos! Acreditem ou não, estou muito cansado!
Mas não me canso de de uma coisa, mesmo que perdendo, LUTAR! Eis que vencerei! E os amigos e inimigos vão enfim ver que mesmo cansado, muito cansado superei e encontrei descanso no Senhor!
Então encontrarei meu descanso e gozo. Meu cansaço enfim cessará!

Anderson Luiz de Souza

sábado, 9 de outubro de 2010

O poeta e o poeta da vida


O poeta e o poeta da vida, dois poetas, duas almas.

Poesias ambos fazem, mas diferem dentro de si.
O poeta compõe poesias com sua alma, emoção.
Entrega-se as suas emoção, nuances de sua mente.
Traduz-nos com maestria seus sentimentos, seu coração.
Alma, sentimento, razão, rimas... Enfim, uma composição.

Enquanto o poeta da vida... Simplesmente vive...

O poeta da vida vive sua poesia... Isto é, sua vida é uma poesia!

Poemas e poesias vêm igualmente de sua alma, mas é sua vida!
Orações, pensamentos, enfim, ele em si já é uma poesia.
Entrega-se não a seus sonhos, mas compõe sua vida, a poesia,
Tudo em si, é poesia, mesmo que seja ruim esta vida, é sua poesia.
transforma na mais bela das poesias, mesmo que seja um mendigo,

Da árvore faz poesia, de uma borboleta, poesia, de tudo, arranca
A melhor e mais bela poesia. Mesmo que a vida não seja bela,

Vida sofrida e amargurada, mas ele vive sua poesia, sempre livre.
Inda que sofrida, sua vida... um poema, vida poesia, a mais bela.
Da alma, do coração, da vida... Um eterno poema.
Assim vive o poeta da vida! Sua vida, sua mais bela poesia.

Anderson Luiz de Souza

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

PESANDO...PENSANDO...

Um amigo certa vez me disse: " pensar pequeno, e pensar pouco e ser pobre."
Eu digo: " Pensar grande é sonhar, e pensar muito, as vezes ou quase sempre nos dói, não só a alma, mas o corpo. Pois nos faz ver o quanto somos pequenos e falhos não só diante de Deus, mas com o nosso próximo."

Anderson Luiz de Souza

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

THAÍS A DOUTORA DA MENTE

THAÍS A DOUTORA DA MENTE


Tenta com  toda sutileza nos trazer a nós mesmos,
Horizonte além de nossos traumas tenta nos mostrar.
Amavelmente bela e e alegre, sempre alegre.
Inspira-nos a vislumbrar novos rumos, mas sem impor,
Simplesmente nos ajuda. Como? nos dando dúvidas...

As dúvidas que nós mesmos temos! E então nos vem a resposta:

De nossa própria mente vem a nossa resposta, da alma...
Ouve e observa tudo, não nos responde nada. Apenas observa...
Uma pergunta que nos faz, e tudo muda. Leva-nos a pensar...
Tenta nos fazer ver que somos capazes. Eu sou capaz!
Olha-nos nos olhos, nossos gestos, nossa alma, a mente.
Revela a nós o que somos e o que perdemos, há e como é bom...
A doutora, não se mostra doutora, mas uma amiga, e como isto é bom...

Dúvidas levamos, respostas trazemos. Não dela, mas de nós mesmos.
Algo tento dizer-te a mais: Amo suas sessões

Minuciosamente detalhista, entra em nossos mundos, em meu mundo.
Entra com nossa permissão, pra você eu dou sempre permissão, sempre.
Nos mostra como agir, levando-nos a pensar, há... Como isto é bom...
Thais a Doutora da mente, grato sempre serei a Deus por encontrar você.
Embriaga a minh'alma toda vez que contigo estou, Thais, a doutora da mente.

Anderson Luiz de Souza


segunda-feira, 4 de outubro de 2010

A BELEZA DO AMOR - UM MORTAL E SUA ANJA

A BELEZA DO AMOR


            Hoje eu vi a beleza, eu senti a beleza.
            Eu estava dentro da beleza, ela em mim.
            Num só amor estávamos entregues.
            A beleza do amor não pôde conter-me, enfim.

            Hoje eu vi o amor, eu senti o amor, eu fui amor.
            Amei e me amou este amor. Ela é amor e paixão.
            Excitação, intensidade, corpo, pele e coração, suor,
            Lágrimas, tesão. Cheiro que me faz perder a razão.
           
            Hoje eu me entreguei a beleza do amor, ela é o amor.
            Ela é a beleza, a paixão, nela me perco e me encontro,
            Indelevelmente a beleza do amor faz de dois, um.
            Eu e ela, a sós, eu, entorpecido pelo amor, ouço um canto.

            Um canto que me conduz ao céu, ela me leva ao céu.
            Leva-me, quero me entregar à beleza de seu amor.
            Não! Entregue já estou. Sou teu, és minha, nada mais.
            Eu e você, dois em um. Entregues a beleza do amor.

            Sou teu, és minha. Dois em um, sonho ou realidade?
            Sou teu és minha só minha e pra sempre só minha!
            Isto ninguém mais pode me tomar, és minha, nada mais.
Indelével sentimento que entrega-nos, você e eu a beleza do amor.

            Anderson Luiz de Souza


Para minha amada esposa, rozana, a anja_arcanja.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

DEPRESSÃO...ESCURIDÃO

É... hoje minha luta está mais difícil. Tanto pesar dentro de meu corpo cheio de um vazio podre . O mal cheiro exala, mostra segredos reclusos. Mostra uma alma vazia. Então, sozinho, venho aqui, para a escuridão de onde nunca deveria ter saído. Onde deixo oprimidas minhas emoções, meus sentimentos. Onde não posso me ver, tamanha é a escuridão. Quebrei os espelhos, apaguei a luz, tranquei a porta. Estou de novo sepultando sonhos numa cova feita de leçois, leçois rasgados e molhados por lágrimas de um inerte... Os retalhos que restam de meus sonhos... já nem sei se compensão serem vividos... São apenas retalhos! Min'alma já não quer mais sonhar. E meus segredos? já não os posso calar! Então me mantenho aqui, longe de todos, neste quarto, nesta escuridão... Eu sou a escuridão!
                        
 ANDERSON LUIZ DE SOUZA ainda perdido 

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O SILENCIO...

Hoje eu me calei! Me calei por não suportar mais meus gritos, meus gemidos e até mesmo meus sussurros que pra nada serviam, a não ser agonizar minh'alma. Calei! Hoje simplesmente calei. Não por faltar palavras, ou talvez até me faltasse, mas hoje enfim eu me calei.
Agora quero ouvir. Só ouvir, talvez a mim mesmo, e aos outros também. Mas quero ouvir. Simplesmente ouvir. Talvez agora ouça em minhas lembranças e somente nelas, uma voz que não sei se tornarei a ouvir novamente.(saudades...) Irei buscar em minhas lembranças conselhos que tenho certeza, estão aqui mas aonde? Vou revirar e rebuscar nos porões de minha mente... de minha memória, sei que estão aqui. Tenho certeza que ainda estão... vou encontrar. Talvez assim eu também me encontre ou me reencontre.
Hoje enfim eu me calei! Hoje eu me calei, hoje eu me calei... me calei. agora eu quero ouvir, ouvir e ouvir. Meu silencio me fez bem, porque enfim eu consegui ouvir...  Hoje eu me calei para poder ouvir e ouvir. pssiiiiiiiiuuuuuuuu deixa eu ouvir... deixa eu te ouvir... deixa eu me ouvir.. somente ouvir. 

Anderson Luiz de souza

A ILHA... UMA ILHA

Hoje me sinto como uma ilha. E como uma ilha sozinha no meio do oceano não consegue fazer nada a não ser estar a sós com ela mesmo, vou viajar para dentro de mim
nesta solidão que me invade, pagar o preço quer for necessário para arrancar do Anderson tudo que não presta e não tem valor. Hoje quero estar a sós comigo. Mas sei que uma companhia terei: DEUS! Portanto mesmo que queira não estarei sozinho... Hoje me sinto uma ilha... Mas Deus está comigo... sou uma ilha perdida no meio do oceano...

Anderson Luiz de Souza

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

AGONIA

            AGONIA



Ansiedade, depressão, ansiolíticos, antidepressivos.
Geração doente e dependente, semi-humanos, passivos...
Olham o presente, não vêem um futuro, prendem-se ao passado.
Nos seus pesadelos, habitam sonhos... A liberdade mesmo que tardia.
Inconformados com seu mundo, com sua vida, sentem só suas dores egoístas...
Ansiolíticos, antidepressivos... Buscam a liberdade, ainda que tardia!

            Anderson Luiz de Souza

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

ANJA_ARCANJA

ANJA_ARCANJA







ANJA_ARCANJA...

Amor, lágrimas, suor, cheiro e paixão.
Nos teus braços ébrio, fazes-me repousar.
Juntos somos um. Cumplicidade, desejo e excitação.
Aliados, alienados, nos completamos.

Ardente bate meu coração, suspira minh’alma,
Rozana... Meu par, minha metade, minha razão.
Como uma criança, brinco me deito sobre ti,
Amando-a como nenhum homem amou a uma mulher.
Nesta hora, um prazer me invade... Ter você.
Juntos somos um. Cumplicidade, desejo e excitação.
Anderson e Arcanja... Amor, tesão... Eis aí a tradução!

Anderson Luiz de Souza

THAMIRES ETERNAMENTE


THAMIRES ETERNAMENTE


THAMIRES ETERNAMENTE


Tento nestes versos descrever uma menina anja... Uma mulher.
Habita nela um sonho, um desejo... O de poder amar livremente.
Amor e sonho em perfeita sintonia. Um indelével desejo...
Menina doce e inocente... Desejo de mulher...
Inocente mente de menina, no peito bate um coração de mulher.
Reluz em seus olhos a infinita beleza dos céus,
Em seu rosto brilha um intenso desejo de viver
Sonhando tal qual uma menina, querendo amar como mulher.

Esperando e desejando seu príncipe para desperta-la de seu sono, seu sonho.
Trazendo consigo o verdadeiro amor tão sonhado...
Espere menina, espere mulher... Ele virá.
Rasgando o véu que os separa, ele virá... Com espada e escudo, ele virá.
Na nudez de tuas almas, serão um. Ele virá...
Amor, desejo e paixão... Fundir-se-ão em um só.
Menina doce e inocente... Desejo de mulher...
Então, seu sonho enfim se realizará... Amar livremente.
Na nudez de tua alma de menina, uma mulher surgirá.
Thamires... Inocência de menina deseja ser mulher.
Eternamente thamires, menina linda, alma de mulher.

            Anderson Luiz de Souza

" Escrevi este acróstico para minha prima que conheci recentemente
e que amei conhecer. uma linda alma sonhadora."